A graça é encontrar as palavras perdidas em textos em branco, por aí. Boa sorte!



sábado, 30 de outubro de 2010

A ceia é uma mortal



É um pedacinho do nada
que eu tenho para transvirar
em lar
e ver
meu ser

É um pedacinho de sonhos
que eu tenho para querer
ousar
uma vida
e rir, solfestanejar

Levando amídalas risonhas
de proteção
Levando um buquê
de pedras na mão
Levando dois olhos abertos
para qualquer imensidão
Levando sorrisos torrenciais
que inundam minha plantação

_______________de quê?
_______________de nome
_______________e coisa
_______________e talvez
_______________e cons e afins
_______________e consistências preenchidas

Tudo isso e muito somamor (sem dor)
regados com sede de esperança
e colocados em panela inox a fogo vivo
e deixados a metamoforciscar por aí
Tudo isso, menos o pouco
e depois só resta servir:
Coração de sonhadora
para a sociedade consumir

by Luiza Borba (foxy lady)

Prazer, eu sou essa apresentação toda.